Aproximação de cometa em Marte apresenta ameaça aos satélites em orbita
Não há muita certeza sobre a distância mínima que o cometa C/2013 A1 se aproximará de Marte em 2014, e isso está obrigando as agências...
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Não há muita certeza sobre a distância mínima que o cometa C/2013 A1 se aproximará de Marte em 2014, e isso está obrigando as agências espaciais, criarem alguns planos de manobras para os satélites na órbita do planeta. O objetivo é diminuir os riscos de colisão contra as partículas cometárias.
Nesse momento, 3 sondas estão orbitando o planeta, entre elas: Odyssey, Mars Reconnaissance Orbiter e a europeia Mars Express. Além dos orbitadores, a NASA também tem os rovers Curiosity e Opportunity, que estudam o planeta a partir do solo marciano.
Apesar de os cálculos mostrarem que o cometa C/2013 A1 Siding Spring não se chocará contra a superfície do planeta, as incertezas sobre a menor distância da aproximação estão trazendo uma série de dúvidas sobre a implementação das manobras a serem feitas para reduzir o risco de colisão das naves contra a poeira cometária.
Os cálculos mostram uma passagem rasante situada entre 66 mil e 194 mil Km da superfície, uma margem de erro bastante grande para que os engenheiros das missões possam determinar onde seria o melhor local para posicionar as sondas.
"Essa aproximação promete ser muito emocionante", diz o Michael Meyer, que é cientista-chefe para o programa de exploração em Marte junto à NASA.
Michael Mayer também revela que os dados não são muito consistentes. "Sendo honesto, ainda nós não sabemos muito sobre a passagem e qual tipo de cálculo poderá ser feito para diminuir os impactos", adicionou ele.
Para ele, os fragmentos do C/2013 A1 Siding Spring vai apresentar riscos reais para os orbitadores e os planos para reorientação das naves estão em andamento. No entender do cientista, existem chances de impactos contra as sondas, mas qual a porcentagem disso acontecer, ainda não se sabe.