Provavelmente há 4 bilhões de anos, a Terra seria parecida com Io a lua de Júpiter
Um estudo divulgado ontem na revista Nature diz que antes de se formar as placas tectônicas, a Terra provavelmente poderia ter sido muito si...
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Um estudo divulgado ontem na revista Nature diz que antes de se formar as placas tectônicas, a Terra provavelmente poderia ter sido muito similar à lua Io, do planeta Júpiter. A pesquisa pode responder uma questão da geologia, que é conhecida como o "Paradoxo do Arqueano". Acredita-se que Terra e a Lua se formaram há quase 4,5 bilhões de anos, quando dois protoplanetas colidiram no Sistema Solar. O choque desses dois corpos e a consequente os núcleos, que geraram uma imensa quantidade de calor e uma imensa quantidade de elementos radioativos, com isso poderia ter acontecido de a temperatura continuasse alta por muito tempo.
Esta Era tinha o nome de Hadeano, as primeiras rochas conhecidas datam há quase 4 bilhões de anos, do éon chamado de Arqueano. Contudo, essas rochas indicam que durante esse período geológico, a crosta continental profunda do planeta eram tão quente quanto hoje em dia, o que não faz sentido. Mas segundo os cientistas, essa característica é por vezes chamada de paradoxo do Arqueano. Atualmente, esse estudo está em na mãos dos pesquisadores dos Estados Unidos, eles tentam oferecer uma solução para o problema.O William B. Moore da Universidade Hampton e o A. Alexander G. Webb da Universidade do Estado da Louisiana, criou um modelo computacional baseado nos registros geológicos que propõem que a Terra nesse período seria semelhante à Io. Ou seja, o planeta teria "tubos" que transportariam o calor do interior da Terra para a crosta, assim como os vulcões do satélite natural. O magma seria transportado tão rápido que não nem passaria boa parte do calor para a crosta. Isso explicaria como a Terra era quente dos primórdios do planeta e perdeu boa parte de sua temperatura conforme passou os anos.
Um exemplo com um fluxo de calor na superfície maior do que a Terra moderna é a lua de Io. Pois ao invés de perder o calor por placas tectônicas mais vigorosas, a lua Io por sua vez transporta cerca de 40 vezes o fluxo de calor da Terra de seu interior para a superfície através do vulcanismo, segundo informações de pesquisadores.
O estudo dos pesquisadores dos Estados Unidos cria uma grande discussão sobre como era os primórdios do nosso planeta. Outros recentes modelos teóricos indicam o outro caminho, a viabilidade da subducção em uma Terra muito mais quente, em um processo que seria muito mais rápido do que ocorre hoje em dia.
Esta Era tinha o nome de Hadeano, as primeiras rochas conhecidas datam há quase 4 bilhões de anos, do éon chamado de Arqueano. Contudo, essas rochas indicam que durante esse período geológico, a crosta continental profunda do planeta eram tão quente quanto hoje em dia, o que não faz sentido. Mas segundo os cientistas, essa característica é por vezes chamada de paradoxo do Arqueano. Atualmente, esse estudo está em na mãos dos pesquisadores dos Estados Unidos, eles tentam oferecer uma solução para o problema.O William B. Moore da Universidade Hampton e o A. Alexander G. Webb da Universidade do Estado da Louisiana, criou um modelo computacional baseado nos registros geológicos que propõem que a Terra nesse período seria semelhante à Io. Ou seja, o planeta teria "tubos" que transportariam o calor do interior da Terra para a crosta, assim como os vulcões do satélite natural. O magma seria transportado tão rápido que não nem passaria boa parte do calor para a crosta. Isso explicaria como a Terra era quente dos primórdios do planeta e perdeu boa parte de sua temperatura conforme passou os anos.
Um exemplo com um fluxo de calor na superfície maior do que a Terra moderna é a lua de Io. Pois ao invés de perder o calor por placas tectônicas mais vigorosas, a lua Io por sua vez transporta cerca de 40 vezes o fluxo de calor da Terra de seu interior para a superfície através do vulcanismo, segundo informações de pesquisadores.
O estudo dos pesquisadores dos Estados Unidos cria uma grande discussão sobre como era os primórdios do nosso planeta. Outros recentes modelos teóricos indicam o outro caminho, a viabilidade da subducção em uma Terra muito mais quente, em um processo que seria muito mais rápido do que ocorre hoje em dia.