ESA apresenta projeto final de novo foguete, Ariane 6

A aeronave deve estar pronta ainda na próxima década, ela deve reduzir bastante os custos, os diretores da agência esperam que o Ariane 6 comece a atuar na base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, no início da próxima década.
A construção do foguete foi aprovada no fim do ano passado, em uma reunião de ministros europeus na Itália. Após mais de 7 meses de estudos, chegou-se ao projeto final, que focou em minimizar os custos de desenvolvimento e exploração.No mês passado, o foguete da atual geração, o Ariane 5, decolou com uma carga recorde destinada à ISS.
A meta é tentar produzir e lançar Ariane 6 para não mais do que cerca de 70 milhões de euros (R $ 60 milhões / US $ 90 milhões).
Este seria um grande desafio, admitiu Alain Charmeau, o CEO(Chief executive officer) da Astrium Space Transportation, que lidera o consórcio Ariane industrial.
A configuração básica é o que é chamado de "PPH", onde o "P" significa "poudre" (ou "pó" em Inglês) para indicar a propulsão sólida, e onde "H" significa "hidrogênio", para indicar o uso de propelentes líquidos super-resfriados.
Na Ariane 6, a primeira fase tem uma linha de três motores, cada um carregado com 135 toneladas de propelente sólido, para levantar o veículo e a sua carga para fora da almofada.
Isso também vai separar uma vez esgotados, para permitir que o estágio superior de combustível líquido Vinci complete a tarefa de colocar o satélite em sua órbita final pretendido. O trio em linha de motores vai queimar por alguns minutos antes de separar e cair fora. A segunda fase sólida, então, inflamar e levantar o que resta do veículo para o espaço. A carenagem clam-shell, que protege a carga durante as fases iniciais da subida terá um diâmetro de 5,4 m - o mesmo que da Ariane 5.