Asteroide aumenta as chances de ter vida fora do sistema solar

Os restos do asteroide foram descobertos orbitando uma estrela morta a 150 anos luz do planeta Terra, ele sugere que uma ampla gama de estrelas pode abrigar materiais rochosos com bastante água, um dos ingredientes chaves para a formação de um planeta habitável.

O Jay Farihi da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e os seus colegas estudou por vários anos sinais de planetas rochosos e suas composições químicas, ao redor de anãs brancas. 

A equipe focou na anã branca GD 61, as observações prévias, revelaram um disco de detritos rochosos orbitando a GD 61 e uma abundância de oxigênio em sua atmosfera, um indício de que há água presente.
O asteroide mencionado pode ter se desintegrado há pouco tempo, pois os discos de detritos ao redor da anã branca possuem quase um milhão de anos e o material poluindo sua atmosfera caíram em seu núcleo à 20 mil anos ou menos.
A atração gravitacional de um exoplaneta imperceptível é a explicação que mais se encaixa no motivo pelo qual o asteroide rico em água tenha se aproximado muito da anã branca. O James Webb Space Telescope, que será lançado em 2018, será capaz de visualizar o planeta culpado. As observações sugerem que se planetas orbitassem a GD 61, teria uma maneira de fornecer água para eles.