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Fábrica de poeira de supernova é encontrada no centro galáctico da Via Láctea

Astrônomos usando o Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy (SOFIA) da NASA, o maior observatório astronômico aéreo do mundo, f...


Astrônomos usando o Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy (SOFIA) da NASA, o maior observatório astronômico aéreo do mundo, fizeram observações diretas dos blocos fundamentais de poeira cósmica resultantes da remanescente de supernova chamada de Sagittarius A East.
Uma das maiores questões da astronomia, é, por que as galáxias, formadas 1 bilhão de anos depois do Big Bang, contêm tanta poeira? A principal teoria é que supernovas possuem grandes quantidades de material enriquecido em metal que, por sua vez, abriga ingredientes fundamentais de poeira como sílica, ferro e carbono.
“A poeira propriamente dita é muito importante pois ela é o material que forma as estrelas e planetas como o Sol e a Terra, respectivamente, assim sendo, saber de onde ela vem é uma importante questão que precisa ser respondida”, disse o Dr. Ryan Lau, membro da equipe da Universidade de Cornell, em Ithaca, NY.
“Nosso trabalho reforça fortemente a teoria de que as supernovas estão produzindo a poeira que é vista nas galáxias do início do Universo”.
O Dr. Lau e seus colegas examinaram a Sagittarius A East, uma remanescente com 10.000 anos de idade, de uma supernova, que fica localizada a cerca de 26.000 anos-luz de distância da Terra perto do centro da Via Láctea.
“Quando uma supernova explode, os materiais em seu centro se expandem e formam poeira”, disse o Dr. Lau.
“Isso tem sido observado em algumas remanescentes de supernovas jovens, como as famosas SN 1987A, e a Cassiopeia A. No ambiente turbulento da supernova, os cientistas esperavam que a poeira fosse totalmente destruída”.
“Isso é teórico, até agora não se tinha nenhuma observação direta de que qualquer poeira poderia sobreviver ao ambiente da remanescente de supernova, e isso é porque nossas observações de uma supernova antiga são tão importantes”, disse o Dr. Lau. Os resultados foram publicados na edição de 19 de Março da revista Science.


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