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Exoplaneta rosa desafia a principal teoria de formação de planetas

Os astrônomos anunciaram a descoberta da existência de um planeta com mais de 4 vezes a massa de Júpiter e tamanho praticamente iguais, orbi...


Os astrônomos anunciaram a descoberta da existência de um planeta com mais de 4 vezes a massa de Júpiter e tamanho praticamente iguais, orbita a sua estrela nove vezes mais afastada que o maior planeta do Sistema Solar em relação ao Sol.
Com o uso de um telescópio, a equipe conseguiu revelar a cor do corpo celeste: magenta profundo. A relação entre a distância da estrela e a massa do exoplaneta, denominado GJ 504b, representa um desafio para as teorias sobre como os planetas se formaram/formam. 
O GJ 504b, é o planeta com menor massa já descoberto ao redor de uma estrela como o Sol. Segundo a teoria mais aceita, nomeada de core-accretion, estrelas iguais a essas não têm “metais” em quantidade suficiente para formar os núcleos maciços de planetas gigantes. Planetas como Júpiter começam a se desenvolver no "disco" cheio de gás que envolve uma estrela jovem. O núcleo produzido por colisões entre asteroides e cometas fornece uma "semente", e quando atinge massa suficiente sua atração gravitacional rapidamente atrai gás do disco para se formar o planeta.
Esse modelo explica bem planetas até a distância de Netuno, a cerca de 30 vezes a distância média entre a Terra e o Sol, a teoria fica problemática para mundos localizados mais longe de suas estrelas. GJ 504b fica a uma estimada distância de 43,5 unidades astronômicas de sua estrela.
"Esse está entre os planetas mais difíceis de explicar no tradicional âmbito de formação planetária", explica o astrônomo Markus Janson, um dos integrantes do grupo. "Sua descoberta implica na conclusão de que é preciso reconsiderar seriamente teorias de formação alternativas, ou até reavaliar alguns dos pressupostos básicos da teoria de core-accretion".

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