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Vapor d'água sendo expelido por Europa

O Hubble da NASA e da ESA, descobriu um vapor d’água sendo expelido da superfície da lua Europa de Júpiter, em uma ou mais plumas localiza...


O Hubble da NASA e da ESA, descobriu um vapor d’água sendo expelido da superfície da lua Europa de Júpiter, em uma ou mais plumas localizadas perto do seu polo Sul. Essa nova descoberta, é a primeira evidência observacional de vapor d’água sendo ejetado da superfície da lua.
As descobertas do Hubble foram publicadas na Science Express, e estão sendo reportadas no congresso da American Geophysical Union em San Francisco. A descoberta do Hubble, faz Europa ser somente a segunda lua no Sistema Solar por ter plumas de vapor d’água. Em 2005, plumas de vapor d’água foram detectadas pela sonda Cassini da NASA sem expelidas da superfície da lua de Saturno, Encélado.
O STIS, encontrou luz ultravioleta apagada de uma aurora no polo sul da lua. Essa aurora é criada pelo intenso campo magnético de Júpiter, que faz com que as partículas alcancem altas velocidades de modo que elas possam espalhar as moléculas de água na pluma quando elas as atingem, resultando em íons de oxigênio e hidrogênio que deixam suas impressões nas cores da aurora. Somente o vapor d’água tem sido detectado, no caso de Encélado foi encontrado partículas de gelo e de poeira, diferente de Europa. Foi sugerido que longas fraturas na superfície de Europa, chamadas de Linea, podem estar expelindo o vapor d’água para o espaço. Fissuras similares têm sido fotografadas no polo sul de Encélado pela sonda Cassini. É desconhecido em qual profundidade da crosta de Europa a fonte da água está. 
A equipe do Hubble descobriu que a intensidade das plumas variam com a posição orbital de Europa. Gêiseres ativos só foram vistos quando a lua está mais distante de Júpiter. Mas os pesquisadores não puderam detectar qualquer sinal de ejeção de material quando Europa está mais perto de Júpiter.


Uma explicação para isso é que as longas fraturas na crosta congelada experimentam mais tensão à medida que as forças de marés gravitacionais puxam e empurram na lua e então abrem as aberturas em distâncias maiores de Júpiter. As aberturas ficam mais estreitas ou fechadas quando ocorre a maior aproximação do gigante gasoso.

Fonte : Cienctec

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