A sonda Chang'E-3 da China, pousa na Lua sem problemas.

Agora nesse século, foi a vez da Chang'E-3 pousar no satélite natural da Terra. Tudo correu muito bem, nesse momento a sonda chinesa já está na Lua. Toda a operação foi transmitida ao vivo, algumas imagens do solo lunar foram enviadas pela câmera de pouso do módulo.

Assista a viagem completa da Chang'E-3 até a Lua
Aproximadamente 2h de vídeo transmissões, do início ao fim.

Obs: Essas imagens podem serem perdidas, ou seja, ser um link quebrado em breve. As imagens não foram enviadas pelo Olhar astronômico, e de total responsabilidade de outro canal.

O pouso do módulo lunar Chang'E-3 ocorreu entre aproximadamente às 11h45 BRT, na região de Sinus Iridum, uma grande planície de lava basáltica de aproximadamente 236 km de diâmetro, ela fica localizada no hemisfério norte da Lua, segue as coordenadas 44.1° N, 31.5° W.

Começará uma fase importante da missão, o jipe-robô de seis rodas, batizado de Yùtù, será baixado do topo do módulo lunar Chang'e até a superfície através de uma pequena plataforma móvel. Logo após, o robô abrirá seus painéis solares e entrará em contato com a Terra, em uma operação que deverá durar aproximadamente entre três e quatro horas.

A Chang'E-3, é um módulo de pouso lunar de 1,2 toneladas, é alimentado por um reator nuclear do tipo RTG, que alcança autonomia para 1 ano. No topo, o módulo leva o principal objeto da missão, um robô explorador de 100 quilos, alimentado por painéis solares e equipado com câmeras de alta resolução e um espectrômetro de raios-x, além de outros experimentos. A previsão de tempo da missão, é que deverá durar três meses.


Além da exploração feita pelo rover, a missão tem diversos experimentos, como a primeira observação astronômica feita da superfície da Lua. O módulo está carregando também um pequeno telescópio que observará estrelas binárias, galáxias ativas, estrelas variáveis, etc.
Outro experimento pioneiro será a observação da ionosfera terrestre no comprimento de onda de 30.4 nanômetros, na região do ultravioleta. O objetivo será monitorar os efeitos do clima espacial, a atividade solar, o campo magnético terrestre e o choque de partículas carregadas contra a ionosfera da Terra.
O rover vai fazer uma observação do solo lunar a uma profundidade superior a 30 metros através de um radar de última geração.