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Kepler-438B: O planeta mais parecido com a Terra, até o momento

Uma equipe internacional de astrônomos, liderada pelo Dr. Guillermo Torres do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics descobriram oi...


Uma equipe internacional de astrônomos, liderada pelo Dr. Guillermo Torres do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics descobriram oito novos exoplanetas, designados de Kepler-436b até Kepler-443b, isso na zona habitável de suas estrelas. 
Entre esses oito exoplanetas, os cientistas identificaram um, nomeado Kepler-438b, o exoplaneta mais parecido com a Terra encontrado até hoje.
O Kepler-438b tem um índice de similaridade com a Terra de 0.88. Antes da sua descoberta, os dois exoplanetas mais parecidos com a Terra eram o Gliese 667Cc e o Kepler-296e.
“Com cada nova descoberta, desses pequenos e possivelmente rochosos mundos, nossa confiança na determinação da frequência verdadeira de planetas parecidos com a Terra, se fortalece”, disse um dos membros da equipe, Dr. Doug Caldwell, do Ames Research Center da NASA em Moffett Field, Califórnia, ele é coautor do artigo aceito para publicação no Astrophysical Journal.
“Está se aproximando e já deve estar no horizonte, o dia quando nós saberemos quão comum são os exoplanetas temperados e rochosos parecidos com a Terra”.
“Esse anúncio é importante pois mostra que nós estamos descobrindo muitos planetas localizados na zona habitável de outras estrelas”, adicionou a Prof. Lisa Kaltenegger da Universidade de Cornell e do Institute for Pale Blue Dots, que não esta envolvida na descoberta. “Agora que nós estamos pesquisando a zona habitável inteira ao redor de estrelas frias, nós estamos começando a ver a fascinante diversidade dessas potenciais Terras”.


De acordo com os astrônomos, o Kepler-438b, é cerca de 12% maior que a Terra e orbita sua estrela mãe, a Kepler-438, uma vez a cada 35.2 dias. A estrela, também conhecida como KOI-3284, é uma anã vermelha localizada na direção da constelação da Lyra, e está a cerca de 470 anos-luz de distância da Terra. Ela é menor e mais fria do que o nosso Sol.
Enfim, para um exoplaneta estar na zona habitável, deve receber aproximadamente a mesma quantidade de luz da estrela que a Terra recebe da sua estrela, o Sol. Se a quantidade de luz for maior, a água iria evaporar da superfície do planeta, e se for menor, ela iria congelar. O Kepler-438b recebe cerca de 40% mais luz do que a Terra. Em comparação, Vênus, recebe o dobro de radiação do Sol se comparado com esse exoplaneta.
Como resultado, o Dr. Torres e seus colegas calcularam uma probabilidade de 70% desse exoplaneta estar na zona habitável de sua estrela. Ele tem também uma probabilidade de 70% de ser um exoplaneta rochoso.
“Cada resultado obtido a partir da missão do Kepler, o nosso caçador de exoplanetas, nos leva a um passo mais a frente e mais próximo de responder a questão que atinge a todos nós, se estamos ou não sozinhos no universo”, disse Dr. John Grunsfeld do Science Mission Directorate, da NASA.

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