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Explicação das explosões de raios-gamma nas Novas

Em Março de 2010, os astrônomos viram algo que nunca tinham observado anteriormente. Observações feitas com o Large Telescope Area acopl...


Em Março de 2010, os astrônomos viram algo que nunca tinham observado anteriormente. Observações feitas com o Large Telescope Area acoplado ao Fermi Gamma-ray Space Telescope mostraram a erupção de raios-gamma de uma nova, chamada V407 Cyg.
Novas, são sistemas estelares binários constituídos de uma estrela normal orbitada por um anã branca, que é na verdade, o núcleo denso e compacto, remanescente de uma estrela como o Sol que fica para trás depois que todo o combustível nuclear é exaurido. Gás rico em hidrogênio da estrela normal, pode então cair na anã branca e ser acrescido pela sua superfície. Pelo fato da anã branca ser muito densa, sua gravidade superficial é incrivelmente forte, e o material acrescido se torna comprimido e quente a altíssimas temperaturas e pressão, de modo que os átomos de hidrogênio começam a se fundir de maneira explosiva. Essa queima explosiva de hidrogênio produz um enorme brilho da estrela. Devido a essa explosão não ser poderosa o suficiente para destruir a anã branca, o material acrescido pode chegar à superfície da anã branca, de tempos em tempos, e o ciclo explosivo pode começar novamente.
Na V407 Cyg, os astrônomos acreditam que a incomum emissão de raios-gamma é produzida à medida que a onda de choque da explosão colide com o vento estelar da estrela companheira normal, uma estrela do tipo gigante vermelha. A imagem acima, mostra um modelo de como seria o sistema da V407 Cyg, mostrando a estrela normal, gigante vermelha, sua corrente de acresção, e a pequena, porém crescida anã branca. O modelo acima foi feito com massa de bolo e por isso tem essa textura.

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