2014 - O ano mais quente do planeta Terra, desde 1880
O ano de 2014 foi nomeado, como o ano mais quente do planeta Terra, desde 1880, de acordo com dois estudos separados realizados pela ...
http://olharastronomico.blogspot.com/2015/02/2014-o-ano-mais-quente-do-planeta-terra.html
O ano de 2014 foi nomeado, como o ano mais quente do planeta Terra, desde 1880, de acordo com dois estudos separados realizados pela a NASA e a Administração Nacional Atmosférica e Oceânica, o NOAA.
Os 10 anos mais quentes do registro instrumental de temperaturas, com exceção de 1998, ocorreram desde o ano 2000. Essa tendência continua um aquecimento de longo prazo do planeta, de acordo com as análises feitas nas medidas da temperatura da superfície do nosso planeta por cientistas do Goddard Institute of Space Studies, ou GISS, da NASA em Nova York.
Numa análise independente da mesma base de dados, os cientistas do NOAA também descobriram que o ano de 2014 foi o ano mais quente desde que os registros começaram.
“A NASA está na frente da investigação científica das dinâmicas do clima da Terra em escala global”, disse John Grunsfeld, administrador associado para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. “A tendência de aquecimento de longo prazo e o ranqueamento de 2014 como o ano mais quente nos registros reforça a importância dos estudos da NASA de todo o sistema da Terra, e particularmente para entender o papel e o impacto da atividade humana”.
Desde 1880, a temperatura média da Terra tem aumentado, 0.8 graus Celsius, uma tendência que é totalmente guiada pelo aumento na emissão de dióxido de carbono e de outras emissões humanas na atmosfera. A maior parte do aquecimento ocorreu nas últimas 3 décadas.
“Esse é o último, numa série de anos quentes, numa série de décadas quentes. Enquanto que os anos individualmente podem ser afetados pelos padrões de clima caóticos, as tendências de longo prazo são atribuídas a mudanças climáticas que agora são dominadas pelas emissões humanas de gases do efeito estufa”, disse o diretor do GISS Gavin Schmidt.
Enquanto que as temperaturas de 2014 continuam a tendência de longo prazo de aquecimento do planeta, os cientistas ainda esperam ver flutuações de ano para ano na temperatura média global causadas por fenômenos como o El Niño e o La Niña. Esses fenômenos aquecem ou esfriam as águas do Oceano Pacífico tropical e acredita-se que tenham um impacto nessas variações de ano para ano, mas sem afetar a tendência global. Só para se ter uma ideia, 2014, o ano mais quente, ocorreu durante um ano de El Niño neutro.
“O NOAA fornece aos tomadores de decisões, informações cientificamente baseadas e confiáveis sobre as mudanças que estão ocorrendo no mundo”, disse Richard Spinrad, cientista chefe do NOAA. “Como nós monitoramos as mudanças no nosso clima, a demanda para o NOAA fornecer dados da inteligência ambiental só vem crescendo nos últimos anos. É crítico que continuemos a trabalhar com nossos parceiros, como a NASA, para observar essas mudanças e então fornecer a informação correta para que seja tomada alguma atitude”.
Diferenças regionais na temperatura são na sua maior parte afetadas fortemente pela dinâmica do clima e não pela média global. Por exemplo, nos EUA, em 2014 partes do Meio Oeste e da Costa Leste foram afetadas por um frio terrível, enquanto que o Alasca e três estados do oeste, como a Califórnia, Arizona e Nevada, experimentaram seus anos mais quentes de acordo com o NOAA.
As análises do GISS incorporam medidas da temperatura superficial feitas em 6300 estações climáticas, em navios e boias sobre a temperatura na superfície do mar, e medidas feitas em estações na Antártica. Esses dados foram analisados usando um algoritmo que leva em consideração a variabilidade espacial das estações ao redor da Terra e os efeitos do aquecimento urbano, que poderia afetar o cálculo. O resultado é um mapa da estimativa da diferença da temperatura média global com relação a uma linha de base considerada entre os anos de 1951 e 1980.
Os cientistas do NOAA usaram o mesmo dado, mas um tempo base diferente. Eles também empregaram seus próprios algoritmos e métodos para estimar a temperatura
global.
O GISS é um laboratório da NASA gerenciado pela Earth Sciences Division do Goddard Space Flight Center da agência, em Greenbelt, Maryland. O laboratório é afiliado com o Earth Institute and School of Engineering and Applied Science da Universidade de Columbia, em Nova York.
A NASA monitora os sinais vitais da Terra, desde o planeta, do ar, e do espaço com uma frota de satélites, bem como através de medidas feitas com aviões e campanhas de observações terrestres. A NASA desenvolveu uma nova maneira de observar e estudar os sistema naturais interconectados da Terra com registros de dados de longo prazo e com ferramentas de análise computacional para melhor entender como o nosso planeta está mudando. A agência compartilha seu conhecimento com a comunidade global e trabalha com instituições nos EUA e ao redor do mundo que contribuem para entender e proteger o nosso planeta.
Fonte: http://www.nasa.gov/press/2015/january/nasa-determines-2014-warmest-year-in-modern-record/#.VPJ1NSvF88t
“O NOAA fornece aos tomadores de decisões, informações cientificamente baseadas e confiáveis sobre as mudanças que estão ocorrendo no mundo”, disse Richard Spinrad, cientista chefe do NOAA. “Como nós monitoramos as mudanças no nosso clima, a demanda para o NOAA fornecer dados da inteligência ambiental só vem crescendo nos últimos anos. É crítico que continuemos a trabalhar com nossos parceiros, como a NASA, para observar essas mudanças e então fornecer a informação correta para que seja tomada alguma atitude”.
Diferenças regionais na temperatura são na sua maior parte afetadas fortemente pela dinâmica do clima e não pela média global. Por exemplo, nos EUA, em 2014 partes do Meio Oeste e da Costa Leste foram afetadas por um frio terrível, enquanto que o Alasca e três estados do oeste, como a Califórnia, Arizona e Nevada, experimentaram seus anos mais quentes de acordo com o NOAA.
As análises do GISS incorporam medidas da temperatura superficial feitas em 6300 estações climáticas, em navios e boias sobre a temperatura na superfície do mar, e medidas feitas em estações na Antártica. Esses dados foram analisados usando um algoritmo que leva em consideração a variabilidade espacial das estações ao redor da Terra e os efeitos do aquecimento urbano, que poderia afetar o cálculo. O resultado é um mapa da estimativa da diferença da temperatura média global com relação a uma linha de base considerada entre os anos de 1951 e 1980.
Os cientistas do NOAA usaram o mesmo dado, mas um tempo base diferente. Eles também empregaram seus próprios algoritmos e métodos para estimar a temperatura
global.
O GISS é um laboratório da NASA gerenciado pela Earth Sciences Division do Goddard Space Flight Center da agência, em Greenbelt, Maryland. O laboratório é afiliado com o Earth Institute and School of Engineering and Applied Science da Universidade de Columbia, em Nova York.
A NASA monitora os sinais vitais da Terra, desde o planeta, do ar, e do espaço com uma frota de satélites, bem como através de medidas feitas com aviões e campanhas de observações terrestres. A NASA desenvolveu uma nova maneira de observar e estudar os sistema naturais interconectados da Terra com registros de dados de longo prazo e com ferramentas de análise computacional para melhor entender como o nosso planeta está mudando. A agência compartilha seu conhecimento com a comunidade global e trabalha com instituições nos EUA e ao redor do mundo que contribuem para entender e proteger o nosso planeta.
Fonte: http://www.nasa.gov/press/2015/january/nasa-determines-2014-warmest-year-in-modern-record/#.VPJ1NSvF88t