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James Webb e seus espelhos dourados

As 18 partes de espelhos que constituem o espelho primário do Telescópio Espacial James Webb estavam até agora individualmente protegido...


As 18 partes de espelhos que constituem o espelho primário do Telescópio Espacial James Webb estavam até agora individualmente protegidos com uma cobertura preta, quando eles estavam sendo montados na estrutura do telescópio. Mas agora, pela primeira vez, desde que o espelho primário foi finalizado, as coberturas foram removidas. E brilhando intensamente, com a sua cobertura dourada dentro da sala limpa do Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, esse espelho gigante será o maior já mandado para o espaço. Atualmente os engenheiros estão ocupados montando e testando outras partes do telescópio.
Os cientistas ao redor do mundo vão utilizar este observatório único para registrar imagens e espectros não só das primeiras galáxias que apareceram no universo a mais de 13.5 bilhões de anos atrás, mas também de muitos outros objetos astronômicos como as nebulosas de formação, os exoplanetas, e até mesmo as luas e planetas dentro do nosso próprio Sistema Solar. 
Para garantir que o espelho é forte e luminoso, a equipe fez os espelhos de berílio. Cada segmento tem o tamanho de uma mesa e pesa cerca de 20 kg. Uma camada bem fina de ouro vaporizado cobre cada segmento para melhorar a sua reflexão com relação a luz infravermelha. O espelho totalmente montado é maior do que qualquer foguete, então, as duas laterais são dobradas. Atrás de cada segmento existe um motor para que eles possam ser reajustados no espaço.
O telescópio passará ainda por muitos testes rigorosos, para garantir que ele poderá sobreviver no espaço. Nos próximos meses, os engenheiros instalarão outros elementos fundamentais, e farão medidas adicionais para garantir que o telescópio esteja pronto para o espaço.
O Telescópio Espacial James Webb será o sucessor científico do Hubble. Tem tudo pra ser o telescópio espacial mais poderoso já construído. O Webb estudará as muitas fases na história do universo, incluindo a formação de sistemas solares capazes de suportar a vida em planetas parecidos com a Terra, bem como a evolução do nosso próprio Sistema Solar. Se tudo correr bem, ele deve ser lançado em 2018 desde a Guiana Francesa, a bordo de um foguete Ariane 5. O Webb é um projeto internacional da NASA, ESA e da Agência Espacial Canadense.

Fonte: NASA

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