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LRO encontra a cratera de impacto de 17 de Março de 2013

ANTES A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA adquiriu imagens da superfície lunar, antes e depois da maior explosão já regis...

ANTES
A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA adquiriu imagens da superfície lunar, antes e depois da maior explosão já registrada na sua superfície.
Acontece, que dia 17 de Março de 2013, um objeto do tamanho de um pequeno pedaço de rocha atingiu a superfície da Lua na região do Mare Imbrium e explodiu num flash de luz com um brilho aproximadamente 10 vezes maior do que qualquer outro impacto registrado antes.
O flash foi registrado por pesquisadores no Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville com as coordenadas 20.6ºN, 336.1ºE. Os cientistas da Lunar Reconnaissance Camera (LROC), foram capazes de obter observações antes e depois do impacto. Comparando o tamanho verdadeiro da cratera com o brilho do flash ajuda a validar os modelos de impacto.
O primeiro conjunto das imagens do flash da LROC depois do impacto foi adquirido no dia 21 de Maio de 2013 pela Narrow Angle Camera (NAC), foi registrado nas coordenadas reportadas pelo Marshall e numerosas pequenas perturbações foram detectadas comparando as imagens antes e depois do flash, mas nenhuma nova cratera foi encontrada.



Um segundo conjunto de imagens obtidas com a câmera NAC foi adquirido no dia 1 de Julho de 2013, dessa vez, mostrando três feições parecendo raios apagados e algumas cadeias de pequenas perturbações e perturbações assimétricas que normalmente apontam para uma área comum a oeste das coordenadas obtidas pelo Marshall. 

Um par de imagens da NAC foi obtido nesse ponto de convergência no dia 28 de Julho de 2013, comparação desse terceiro conjunto de imagens com a cobertura pré-existente revelou uma nova cratera.

DEPOIS
A cratera é pequena, medindo cerca de 18.8 metros de diâmetro, mas sua influência é grande, detritos escavados pelo repentino lançamento de energia voou por centenas de metros. Mais de 200 mudanças superficiais a 30 quilômetros foram observadas. Os resultados foram publicados na edição de 31 de Janeiro da revista Icarus.
A cratera do impacto de 17 de Março é uma das milhares de crateras que estão sendo mapeadas pelo instrumento. A equipe da LROC está revisitando as imagens feitas nos primeiros dois anos e comparando essas imagens com imagens mais recentes. Chamados de pares temporais, essas imagens feitas antes e depois permitem a pesquisa por um grande número de mudanças superficiais, incluindo novas crateras de impacto, formadas entre o tempo em que a primeira e a segunda imagem foi adquirida.
Até o dia 1 de Janeiro de 2015, a LROC já havia adquirido cerca de 10.000 pares de imagens antes e depois.


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