Colisões de cometas poderiam explicar a formação dos misteriosos redemoinhos no solo lunar
Impactos de cometas nos últimos 100 milhões de anos podem ser os responsáveis por muitas das feições nos misteriosos redemoinhos lunares – ...
http://olharastronomico.blogspot.com/2015/06/colisoes-de-cometas-poderiam-explicar.html
Impactos de cometas nos últimos 100 milhões de anos podem ser os responsáveis por muitas das feições nos misteriosos redemoinhos lunares – regiões filamentares brilhantes espalhadas pela superfície da Lua, diz um grupo de pesquisadores planetários do Lawrence Livermore National Laboratory e da Universidade Brown.
Os redemoinhos entrelaçados de solo lunar brilhante têm por muito tempo fascinado os cientistas.
Em alguns casos, eles se espalham por milhares de quilômetros na superfície da Lua. A maior parte é encontrada no lado não observado da Lua, mas um famoso redemoinho chamado de Reiner Gamma, pode ser visto por telescópio no canto sudoeste do lado visível da Lua.
Uma teoria anterior dizia que os redemoinhos eram causados por anomalias no campo magnético da crosta lunar. Mas um novo estudo publicado pela revista Icarus sugere, uma causa diferente – o impacto de cometas.
“Nós acreditamos que seja um argumento bem forte de que os redemoinhos representam partes remanescentes de colisões cometárias”, disse o Dr. Peter Schultz da Universidade Brow, e o autor principal do estudo.
“Numa primeira olhada, os redemoinhos não parecem estar relacionados com grandes crateras de impacto ou qualquer outro acidente topográfico na Lua. Eles simplesmente parecem como se algo tivesse com o dedo pintado a superfície. Existe um debate intenso sobre o que gerou essas feições”.
Na década de 1970, os cientistas descobriram que muitos redemoinhos estavam associados com anomalias do campo magnético da crosta da Lua. Essa revelação levou à hipótese de como os redemoinhos se formaram.
Mas o Dr. Schultz tinha uma ideia diferente sobre como os redemoinhos se formaram – uma que tinha sua raiz observando o pouso dos módulos lunares durante o programa Apollo.
“Você pode ver que toda a área ao redor do módulo lunar ficava suave e brilhante devido ao gás dos motores que limpavam a superfície. Isso foi parte do que me fez começar a pensar que os impactos dos cometas pudessem gerar os redemoinhos”, disse o Dr. Schultz.
Os cometas carregam consigo sua própria atmosfera gasosa, que chamamos de coma. Quando pequenos cometas se chocam com a superfície da Lua, a coma pode limpar o solo mais solto da superfície, não muito diferente do que aconteceu com os módulos lunares. Essa limpeza pode então produzir os brilhantes redemoinhos lunares.
O Dr. Schultz publicou pela primeira vez um artigo na revista Nature, em 1980 relatando sua ideia. No novo estudo, ele e seu colega a Dra. Megan Bruck-Syal do Lawrence Livermore National Laboratory, modelaram analiticamente e numericamente os efeitos do impacto de cometas na Lua. As simulações mostraram que o impacto da coma de um cometa mais o seu gelo do núcleo teria o efeito de soprar para longe os menores grãos que estavam localizados no solo lunar.
Eles mostraram que a área limpa poderia se espalhar por talvez milhares de quilômetros do ponto de impacto, consistente com as listras de redemoinhos que se estendem pela superfície da Lua. Estranhos vórtices criados pelo impacto gasoso explicaria a aparência sinuosa e entrelaçada dos redemoinhos.
A hipótese do impacto do cometa poderia também explicar a presença de anomalias magnéticas próximas dos redemoinhos. As simulações mostraram que um impacto de cometa poderia derreter parte das pequenas partículas perto da superfície. Quando pequenas partículas ricas em ferro são derretidas e então resfriadas, elas registram a presença de qualquer campo magnético que estaria presente nesse momento.
Juntando todas essas peças, temos hoje uma visão muito mais completa de como os redemoinhos lunares se formaram.
Os redemoinhos entrelaçados de solo lunar brilhante têm por muito tempo fascinado os cientistas.
Em alguns casos, eles se espalham por milhares de quilômetros na superfície da Lua. A maior parte é encontrada no lado não observado da Lua, mas um famoso redemoinho chamado de Reiner Gamma, pode ser visto por telescópio no canto sudoeste do lado visível da Lua.
Uma teoria anterior dizia que os redemoinhos eram causados por anomalias no campo magnético da crosta lunar. Mas um novo estudo publicado pela revista Icarus sugere, uma causa diferente – o impacto de cometas.
“Nós acreditamos que seja um argumento bem forte de que os redemoinhos representam partes remanescentes de colisões cometárias”, disse o Dr. Peter Schultz da Universidade Brow, e o autor principal do estudo.
“Numa primeira olhada, os redemoinhos não parecem estar relacionados com grandes crateras de impacto ou qualquer outro acidente topográfico na Lua. Eles simplesmente parecem como se algo tivesse com o dedo pintado a superfície. Existe um debate intenso sobre o que gerou essas feições”.
Na década de 1970, os cientistas descobriram que muitos redemoinhos estavam associados com anomalias do campo magnético da crosta da Lua. Essa revelação levou à hipótese de como os redemoinhos se formaram.
Mas o Dr. Schultz tinha uma ideia diferente sobre como os redemoinhos se formaram – uma que tinha sua raiz observando o pouso dos módulos lunares durante o programa Apollo.
“Você pode ver que toda a área ao redor do módulo lunar ficava suave e brilhante devido ao gás dos motores que limpavam a superfície. Isso foi parte do que me fez começar a pensar que os impactos dos cometas pudessem gerar os redemoinhos”, disse o Dr. Schultz.
Os cometas carregam consigo sua própria atmosfera gasosa, que chamamos de coma. Quando pequenos cometas se chocam com a superfície da Lua, a coma pode limpar o solo mais solto da superfície, não muito diferente do que aconteceu com os módulos lunares. Essa limpeza pode então produzir os brilhantes redemoinhos lunares.
O Dr. Schultz publicou pela primeira vez um artigo na revista Nature, em 1980 relatando sua ideia. No novo estudo, ele e seu colega a Dra. Megan Bruck-Syal do Lawrence Livermore National Laboratory, modelaram analiticamente e numericamente os efeitos do impacto de cometas na Lua. As simulações mostraram que o impacto da coma de um cometa mais o seu gelo do núcleo teria o efeito de soprar para longe os menores grãos que estavam localizados no solo lunar.
Eles mostraram que a área limpa poderia se espalhar por talvez milhares de quilômetros do ponto de impacto, consistente com as listras de redemoinhos que se estendem pela superfície da Lua. Estranhos vórtices criados pelo impacto gasoso explicaria a aparência sinuosa e entrelaçada dos redemoinhos.
A hipótese do impacto do cometa poderia também explicar a presença de anomalias magnéticas próximas dos redemoinhos. As simulações mostraram que um impacto de cometa poderia derreter parte das pequenas partículas perto da superfície. Quando pequenas partículas ricas em ferro são derretidas e então resfriadas, elas registram a presença de qualquer campo magnético que estaria presente nesse momento.
Juntando todas essas peças, temos hoje uma visão muito mais completa de como os redemoinhos lunares se formaram.