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Foi encontrado o primeiro planeta orbitando uma estrela semelhante ao Sol em um aglomerado estelar

Já foi detectado planetas em torno de estrelas de várias idades e também composições químicas, até agora, têm-se encontrado também, alg...


Já foi detectado planetas em torno de estrelas de várias idades e também composições químicas, até agora, têm-se encontrado também, alguns ou melhor, poucos planetas no interior de enxames estelares, isso é estranho, já que a maioria das estrelas nasce precisamente no meio destes enxames. 
Será que existe algo diferente na formação planetária em enxames estelares que explique  essa escassez?
A Anna Brucalassi, da Max Planck Institute for Extraterrestrial Physics, em Garching - Alemanha, a principal do estudo, e o seu grupo quiseram pesquisar sobre o assunto. “No enxame estelar Messier 67, as estrelas tem a mesma idade e composição do Sol, o que torna o local, um laboratório perfeito para estudar quantos planetas se formam num ambiente semelhante ao nosso e investigar se formam essencialmente em torno de estrelas de maior ou de menor massa.”

O grupo utilizou o HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, os resultado foram complementados com observações feitas também por outros observatórios do mundo. O grupo observou cuidadosamente 88 estrelas, que foram selecionadas do enxame Messier 67, em um período de 6 anos, procurando os minúsculos movimentos das estrelas, que se aproximam ou afastam da Terra e revelam a presença de planetas na sua órbita.
O enxame fica localizado a cerca de 2.500 anos-luz de distância, na constelação do Caranguejo, com uma quantia de aproximadamente 500 estrelas. Como que muitas das estrelas do enxame são mais ténues do que as que são normalmente alvo de buscas de exoplanetas, tentar detectar o sinal muito fraco dos possíveis planetas levou o HARPS aos limites.
Foram descobertos 3 planetas, dois em órbita de estrelas semelhantes ao Sol, e um outro na órbita de uma estrela gigante vermelha, mais evoluída e também de maior massa. Os primeiros dois planetas tem um 1/3(um terço) da massa de Júpiter e conseguem orbitar suas estrelas hospedeiras entre 7 ou 5 dias. O terceiro planeta demora aproximadamente 122 dias para completar a sua órbita e possui mais massa que Júpiter.
O trabalho foi descrito em um artigo científico chamado “Three planetary companions around M67 stars“, de A. Brucalassi et al., que será publicado na revista da especialidade Astronomy & Astrophysics.



GRUPO

A. Brucalassi (Max-Planck-Institut für extraterrestrische Physik, Garching, Alemanha [MPE]; Sternwarte, Munich, Alemanha), L. Pasquini (ESO, Garching, Alemanha), R. Saglia (MPE; Sternwarte), M.T. Ruiz (Universidad de Chile, Santiago, Chile), P. Bonifacio (GEPI, Observatoire de Paris, CNRS, Univ. Paris Diderot, França), L. R. Bedin (INAF – Osservatorio Astronomico di Padova, Padova, Itália), K. Biazzo (INAF – Osservatorio Astronomico di Catania, Catania, Itália), C. Melo (ESO, Santiago, Chile), C. Lovis (Observatoire de Geneve, Suíça) e S. Randich (INAF – Osservatorio Astrofisico di Arcetri, Florença, Itália).

Fonte: ESO

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