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Estranho objeto aparece próximo do gigante buraco negro da Via Láctea

Um estranho objeto tem chamado a atenção dos astrônomos, um objeto no centro da galáxia, novas informações chegaram, para tentar resolver...


Um estranho objeto tem chamado a atenção dos astrônomos, um objeto no centro da galáxia, novas informações chegaram, para tentar resolver esse problema, atualmente um dos maiores mistérios da astronomia.
Os pesquisadores dizem agora que uma nuvem de gás, nomeada de G1, realizou uma órbita bem próxima do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea a 13 anos atrás. E esse objeto poderia ser uma de uma série de nuvens de gases, no caso, a segunda das quais pode em breve ser "engolida" pelo buraco negro.
O G1, pode ser visto em conjuntos de dados observacionais do ano de 2004. O G2, tem sido comentado em noticiários por mais de um ano, desde que os astrônomos do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre na Alemanha, criaram a hipótese de que esse objeto era uma nuvem de gás. Se caso for verdade, o objeto deve ter perdido parte de seu material para o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, conhecido como Sagittarius A*. O gigantesco buraco negro, não se "alimenta" com frequência, dessa forma, este evento, poderia ser uma chance de ouro, para os astrônomos observarem um buraco negro se "alimentando" de material a sua volta.
Mas, um grupo de pesquisadores na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, liderado pela astrofísica Andrea Ghez, argumentou que o G2 é uma provável estrela circundada por uma camada de poeira e gás. Em 2014, o G2 fez sua maior aproximação do buraco negro, e não se rompeu. A Ghez e seu grupo, argumenta que isso foi um "golpe" definitivo para a teoria da nuvem de gás, mas com a clara evidência de que o G2, realmente é um objeto sólido.
Porém, pesquisadores do Max Planck Institute fizeram um contra-ataque, com uma explicação para como o G2 poderia ter passado intacto a essa aproximação, mesmo sendo uma nuvem de gás. A teoria é que o G2 foi uma vez, parte de uma nuvem de gás maior que subsequentemente se partiu em nuvens menores e que todos os pedaços seguem a mesma trajetória, como pérolas numa corrente. O fenômeno já foi observado no Universo antes. Se outras nuvens de gás puderem ser identificadas seguindo a mesma trajetória da G2, isso vai indicar fortemente que o G2 é uma nuvem de gás na verdade, e não uma estrela.
No estudo mais recente, o Max Planck forneceu um modelo computacional que recriou a trajetória do objeto G1. De acordo com essa pesquisa, o G1 segue uma trajetória idêntica ao G2. O modelo parte de algumas premissas sobre o movimento do G1 (por exemplo, que ele desacelera perto da aproximação máxima do buraco negro).
“O bom ajuste do modelo com os dados nos dão a ideia, bem plausível, de que o G1 e o G2 são parte de uma mesma corrente de gás,” diz Stefan Gillenssen, co-autor da pesquisa.

Fonte: http://www.space.com/28078-milky-way-black-hole-mystery-object.html

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